( Resenha ) Fragmentados - Livro 1 da Série homônima de Neal Shusterman @Novo_Conceito - Clã dos Livros

( Resenha ) Fragmentados - Livro 1 da Série homônima de Neal Shusterman @Novo_Conceito

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Editora Novo Conceito

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Resenha



“O processo pelo qual uma criança é ao mesmo tempo eliminada e mantida viva é chamado de “fragmentação”.
Agora, a fragmentação é uma prática comum e aceita pela sociedade.”

Para acabar com a Segunda Guerra Civil, mais conhecida como “Guerra de Heartland”, uma série de emendas constitucionais conhecida como “A Lei da Vida” foi passada. Satisfazendo tanto o exército Pró-Vida como o Pró-Escolha. Sendo que A Lei da Vida declarava que a vida humana não podia ser tocada desde o momento da concepção até que a criança chegasse aos treze anos, pois entre os treze e os dezoito anos, os pais poderiam escolher “abortar” retroativamente, portanto, ocorreria a fragmentação. 

Connor Lassiter não conseguia acreditar que sua vida estava prestes a ser roubada em plenos dezesseis anos. Mas a ideia de desertar “se ausentar sem permissão” sozinho o aterrorizava, contudo, Ariana, sua namorada, estava disposta a desertar com ele e nunca olhar para trás. Fugir com um fragmentário era realmente um compromisso. 

“Connor se pergunta como é que pode chamar o lugar onde vive de “casa”, já que está prestes a ser expulso — não só do lugar onde dorme, mas dos corações daqueles que deveriam amá-lo.”

Os pais de Connor não sabiam que ele havia descoberto que seria fragmentado. Enquanto ele seria fragmentado, os pais e o irmão mais novo sairiam de férias para as Bahamas para sentirem-se melhor com a situação. Todos sabiam que uma ordem de fragmentação era irreversível, então, não tinha nada que ele pudesse fazer para impedir. 

Connor estava pronto para fugir com Ariana, porém, ela acabou voltando atrás e desistiu de acompanhá-lo, porque ao contrário dele, sua vida não estava correndo nenhum risco. Desde o momento em que os pais dele assinaram os papéis necessários para a fragmentação, Connor estava sozinho. Fragmentários em fuga eram tão comuns que havia equipes inteiras da polícia juvenil dedicadas a encontrá-los. 


“Sonhos idiotas. Até os bons são ruins, pois fazem você lembrar como a realidade é péssima em comparação.”
Risa Ward tinha treze anos e era uma musicista dedicada, estava sob a tutela do estado desde que nasceu. Tinha um comportamento exemplar, notas respeitáveis, mas não excelentes. Segundo as autoridades, ela já havia alcançado seu potencial e por isso seria fragmentada, infelizmente Risa não tinha escolha, mas quando pode, fugiu. 

Lev Jedediah Calder tinha treze anos e era o caçula de 10 irmãos. Ele era um fragmentário, no entanto, sempre acreditou que seria um dizimo, um dos escolhidos e era abençoado por isso. Entretanto, por insistência do Pastor Dan, Lev fugiu. 

Logo, Connor, Risa e Lev, se tornaram três fugitivos correndo da lei, que precisavam trabalhar juntos para salvar suas vidas. Deslocando-se cuidadosamente para que ninguém os reconhecesse ou seria o fim. 

Um romance distópico desafiador, intenso e perturbador, com uma realidade chocante. Dividido em sete partes é narrado em primeira pessoa e intercala entre os pontos de vista dos personagens, que são impressionantes. 

A escrita do autor é envolvente e muito perspicaz. Ansiosa pra ler a continuação. 

A capa é impactante. A diagramação é simples e a revisão ótima. 

Dou cinco estrelas e recomendo!!!

8 comentários:

  1. Com certeza essa é minha distopia preferida, o assunto abordado é inteligente e nos faz refletir sobre o caminho e as divergências dec opinião que estamos trilhando na sociedade e quais serão as escolhas que serão feitas no futuro.
    Adorei a resenha Ingrid S2
    Beijos.

    Giu

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  2. A resenha tanto esclareceu quanto colocou dúvidas na minha cabeça kkk
    Eu gostei da ideia da "fragmantação", mas preciso ler o livro pra entender completamente como funciona

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  3. Essa coisas de fragmentação seria um absurdo na vida real, meu deus. Enfim, Connor, esta certo em não envolve sua namorada nisso, afinal ela não tinha nada haver com isso, e poderia colocar ela em risco. A unica forma de impedir a fragmentação teria que se unir com pessoas que estava na mesma situação, a Risa e Lev. Fiquei bastante curiosa para desfecho do livro, foi otima resenha

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  4. Oi, Ingrid!
    Não curto distopia, por isso dificilmente eu leria Fragmentados, mas apesar disso não tem como não simpatizar por esses três personagens, principalmente pelo Connor, fiquei com pena dele pelo que os pais fizeram, se é que se pode chamá-los de pais :(

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  5. Ingrid!
    Embora tenha adorado toda a distopia do livro, como foi escrito e acompanhado toda dor vivida aos destinados a fragmentação, ainda não consigo aceitar totalmente o conceito do que eles realizam, embora tenha até entendido o significado.
    Quero ler o próximo livro da série para ver como vai continuar.
    Desejo uma semana repleta de realizações!
    “O saber é saber que nada se sabe. Este é a definição do verdadeiro conhecimento.” (Confúcio)
    cheirinhos
    Rudy
    http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
    TOP Comentarista de FEVEREIRO, livros + KIT DE MATERIAL ESCOLAR e 3 ganhadores, participem!

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  6. Uauu..
    Sabe aqueles livros que tu nunca imagina comprando? Bon esse seria um caso eu não tivesse lido a resenha.
    Bah uma história muito boa, só não compro nesse exato momento porque estou sem grana, mas entrou pra lista. Ótima resenha.

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  7. o livro é escrito em terceira pessoa.

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