Editora Leya
A Rosa Branca é o livro 2 da Trilogia distópica A Cidade Solitária e inicia exatamente onde terminou A Joia.
Leia a resenha de A Joia AQUI.
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Violet está presa e ali vive momentos de sofrimento e angústia. Porém com a ajuda de Lucien e Garnet, aliados importantes na trama, ela, Ash e Raven conseguem fugir. E esta fuga se passa em grande parte do enredo. Atravessando os círculos de maneira perigosa, os três vão em busca do local chamado A Rosa Branca que sabem apenas estar localizado na fazenda e onde, tudo indica, ficarão seguros.
- Vai ter que usar os presságios para apagar o fogo.
- Quê? - Olho para ele torcendo para ser brincadeira. - Como?
- Não sei. Mas você consegue.
Ash é procurado por todos como um acompanhante que atacou uma substituta e por isso sua imagem está espalhada por toda Cidade Solitária, o que dificulta a fuga dos três. Além disso, Raven não está bem, pois sofreu violências demais e está grávida, o que para as substitutas é morte certa.
Meus pulmões se expandem e o peso de tudo me oprime. Uma torrente de lágrimas transborda dos meus olhos quando escondo o rosto em seu peito. O motor do carro é ligado, e sinto a vibração percorrendo meu corpo. Ouço os ruídos abafados da porta da garagem abrindo e fechando, e depois sou jogada contra Ash quando Garnet põe o carro em movimento.
Nesta luta pela vida, o trio vai descobrir muitos aliados novos e planos de uma rebelião, para acabar com a Joia e a realeza.
- Temos de chegar à Fazenda - falo. Confiei em Lucien até aqui, não tenho motivo nenhum para desconfiar quando ele diz que a Fazenda será um lugar seguro. - Todos nós fazemos parte desse grupo... - Lembro-me das palavras do Sapateiro. - A Sociedade da Chave Negra. Mesmo que não tenhamos nenhuma marca.
Violet vai aprender muito sobre si mesma e os presságios, sua ligação com a natureza e seus ancestrais.
Em A Rosa Branca descobrimos muito sobre como A Cidade Solitária era no passado e o que foi feito com o seu povo para que hoje vivesse em completa servidão.
O romance entre Ash e Violet está presente e é belo, mas não ocupa muito do enredo, que fica bem distribuído com muita ação e revelações surpreendentes.
Substitutas não são meninas bobas que podem ser compradas e vendidas, tratadas como animais de estimação ou peças de mobília.
Somos uma força a ser reconhecida e respeitada.
O final é uma bomba assim como em A Joia e já me deixou ansiosa para ler a continuação. O livro é cheio de ação, cenas incríveis, estratégias, revelações e um pouco de romance. Amy Ewing conduziu os enredos de A Joia e A Rosa Branca de maneira brilhante.
Amei e recomendo!
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