( Resenha ) Traição do Destino de Marylu Tyndall @Ed_Fundamento - Clã dos Livros

( Resenha ) Traição do Destino de Marylu Tyndall @Ed_Fundamento

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Editora Fundamento

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Sinopse

Charleston, 1812

Na fervilhante cidade movida por ricos fazendeiros, comerciantes e escravos, a recém-chegada Adália Winston tenta manter seu segredo: por trás da pele branca e dos bons modos, esconde-se uma escrava fugitiva. Nem mesmo sua fé inabalável ou o doce sabor da liberdade conseguem aplacar o medo de que, de repente, seu antigo dono a encontre e a arraste de volta para um mundo de sofrimento.

Por isso, quando o jovem Morgan Rutledge, filho de uma das famílias mais influentes de Charleston, se encanta por Adália, ela resolve ignorá-lo. Mas o desejo de ser amada e protegida é mais forte e ela acaba se apaixonando pelo rapaz. Só que é ela quem acaba sendo levada para um mundo ao qual não pertence: a alta sociedade, onde o esplendor e a ambição traçam suas teias de intrigas, ciúmes e vingança, colocando em risco o destino do jovem casal.

E agora: o amor entre Adália e Morgan será a salvação ou a ruína de ambos? Se seu terrível segredo de ex-escrava for revelado, Morgan abrirá mão de seu status e fortuna por um amor proibido e cheio de privações? Quando o passado bate à porta, o futuro pode não chegar..


Resenha


Althea Claymore perdeu os pais em um furacão que os arrastou para o mar, deixando a ela e sua irmã Delphia, órfãs. Logo, seu vizinho sir Walter visitou a fazenda onde moravam e as levou de lá, cheio de promessas. Mas infelizmente sua intenção era torná-las suas escravas e Delphia veio a falecer aos 9 anos de idade. Althea recordava em pesadelos aquele momento em que não lhe foi permitido ajudar a irmã. 

Quando ela finalmente encontrou a oportunidade perfeita para fugir de sir Walter e de Barbados, em 1812, pegou um navio para a movimentada Charleston, onde teria a oportunidade de recomeçar. Apesar de ser escrava, possuía pele clara e aparência doce, conseguiria driblar a sociedade ríspida e preconceituosa. 

“Ela deveria ser mais cuidadosa. Deveria lembrar-se de seu novo nome, mesmo quando estivesse perdida em pensamentos. Porque ela não era mais Althea Claymore, e nunca poderia voltar a sê-lo. Não enquanto sir Walter estivesse vivo. Ela agora era Adália Winston, e deveria se acostumar com isso, com o som do nome.”

Althea começa ajudando o padre Mulligan com órfãos doentes e ao perceber seu dom com ervas e cuidados, o Dr. Willaby lhe oferece emprego como sua assistente, incluindo um bom abrigo e comida farta. Após um atendimento a um escravo doente, ela conhece o jovem Morgan Rutledge, a quem tenta evitar a todo custo, mas a possibilidade de ser amada é muito tentadora.

“Um homem bastante bonito, teria que admitir, se fosse obrigada. Cabelos da cor do trigo, e tão ondulados quanto o mar sob um vento forte. Olhos tão verdes quanto o musgo que adornava as árvores, faiscando travessamente à luz do sol. Seu peito rijo aparecia por baixo da camisa solta, que se agitava com a brisa. Calças pretas e justas que iam até os pés descalços. O corpo dela aqueceu-se ao notar a falta de trajes apropriados. Ele não tinha vergonha?”

Os Rutledge são muito influentes na sociedade da época. O pai de Morgan, Franklin, é um homem severo, ao contrário de sua mãe, Mary, que possui um coração tão bondoso a ponto de preocupar-se com o bem-estar de seus escravos. Seu irmão Hadley é um descarado sem escrúpulos, já sua irmãzinha Lizzie é um amor. Mas, com certeza, não aprovariam um relacionamento entre Morgan e Althea, ela não se encaixava no mundo deles e sabia disso.



Ambos precisariam lutar juntos contra as adversidades, para entregar-se àquele amor apesar de proibido. Contudo, Althea possuía um segredo que vindo a tona poderia destruí-la de uma vez por todas e acabar com qualquer possibilidade de ser feliz. Temia ser encontrada por sir Walter e voltar ao inferno. 

Sou apaixonada por romances históricos, pois poder viajar através da leitura para o passado é fascinante. Narrado em terceira pessoa. Uma história emocionante, com personagens cativantes e verdadeiros, uma realidade sofredora. Uma sociedade preconceituosa, que tratava os escravos como animais, como meras “coisas”. 

Uma edição belíssima, tanto na capa como nas páginas com detalhes delicados de rosas, simplesmente incrível. A escrita da autora me encantou do início ao fim, arrancando lágrimas e suspiros, me surpreendendo muito.

Recomendo a leitura!


2 comentários:

  1. Oi Ingrid, tudo bem?
    Os romances de época e históricos são os meus preferidos e ando bem feliz com tantos deles chegando por aqui.
    Eu não conhecia a autora e nem o livro, mas depois de ler sua resenha, já está na minha lista de desejados.
    Bjus
    Lia Christo
    www.docesletras.com.br

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  2. Estou adorando seu blog.

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